Desde que Ela e Ele se tornaram Ela-e-Ele, têm sido quase insuportável olhar seus rostinhos apaixonados e pensar que talvez eu nunca encontre algo assim. O modo como a palma de cada mão parece ser parte de uma coisa só quando seus dedos se entrelaçam, naturalmente encaixados.
O sorriso dele ao olhar para Ela; tão luminoso, distraído e satisfeito que me parece repugnante. Porque essa é a solução, não? Repudiar. Blasfemar contra o romance, dizer que as uvas estão verdes. A quem eu quero enganar, quando sinto o cheiro doce e fresco, quase sinto a textura lisa e suculenta, a cor púrpura da casca em meus olhos? Estão perfeitamente boas, as uvas. Ele a ama. Ela o ama. Qualquer um pode ver como os dois se fazem felizes!
Eu os detesto por isso, como um miserável detesta à um rei - com um ódio cheio de admiração e respeito por quem, de algum modo, é merecedor daquela riqueza.
Desvio os olhos. A tentação do que não se pode ter é demais. Quase fecho os olhos. Mas apena subo os degraus, um por um, desfrutando da minha deliciosa e dolorida liberdade de não pertencer à ninguém. É tudo o que eu tenho.
mto bom o texto, soh nao intendi o poq ainda ._.
ResponderExcluirHeron, é como dizem: quando alguém pergunta o significado de um texto é porque um dos dois é idiota. Já sei até quem é o idiota dessa situação G_G
ResponderExcluirMuito bom o post, Gaby :D
adorei gabs, sério *-*
ResponderExcluirCara... vou ter q repetir o q disse num post anterior: BRILHANTE!
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